Óticas do RN pedem ao Governo para serem incluídas como serviço essencial

10 de Abril 2020 - 13h21
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O Sindicato do Comércio Varejista de Materiais Ópticos do RN (Sindióptica) pleiteou, junto ao Governo do Estado, a inclusão das casas de ótica no rol de serviços essenciais à saúde. Um ofício foi protocolado ao Governo, mas o sindicato ainda não obteve resposta da gestão estadual.

De acordo com o Sindióptica, cerca de 70 municípios de todo o país já publicaram decretos classificando as óticas como serviço essencial à população, a exemplo da cidade de São Paulo.

“Nós somos um comércio ligado à saúde, assim como a farmácia é. Nós somos enquadrados no rol da Anvisa 2821 como serviço essencial à saúde, serviço de saúde”, argumentou o presidente do Sindióptica-RN, Sérgio Menezes, em entrevista ao Hora Extra da Notícia, da 91.9 FM.

O empresário explica que os óculos são ainda mais importantes nesse momento de pandemia, uma vez que funcionam como uma barreira física que dificulta a contaminação por coronavírus através dos olhos, que também são portas de entrada para o vírus, além da boca, nariz e ouvidos.

Sérgio acrescenta que as casas de ótica querem uma “segurança jurídica” para voltarem a abrir as portas, uma vez que os decretos estaduais que regulam o funcionamento do comércio durante a pandemia não são claros em sua redação no que diz respeito ao funcionamento desse segmento.

“A ótica se encaixa como comércio da saúde, assim como você vai na farmácia buscar uma medicação para de cuidar de uma doença, quando você vai a uma ótica você está indo buscar saúde visual, qualidade visual”, defende.