
Com muita tensão. Foi assim o pós-jogo de Amazonas x Paysandu neste sábado (9), na Arena da Amazônia, pela segunda rodada do quadrangular final da Série C. Após o fim do jogo, o técnico Rafael Lacerda concedia coletiva de imprensa na área mista quando a entrevista foi interrompida por gritos e batidas em portas do presidente do time amazonense, Wesley Couto, dentro do vestiário.
"Aqui quem manda sou eu". — Presidente do Amazonas, Wesley Couto
No momento em que o técnico Rafael Lacerda concedia coletiva a impressa ao lado da entrada do vestiário, foi possível ouvir o momento em que o presidente do Amazonas, Wesley Couto, começou a disparar gritos contra a arbitragem e a bater nas portas dentro do vestiário. pic.twitter.com/2mSR2W73eg
— Bruno Rodrigues (@obrunorodri) September 9, 2023
O momento teria sido uma suposta tentativa de invasão do presidente ao vestiário da arbitragem, relatado em súmula pelo árbitro da partida, Marielson Alves Silva-BA. Em vídeo, é possível ouvir gritos do presidente contra a arbitragem e batidas em porta. Foi quando a assessoria de imprensa do clube e o técnico decidiram fechar a porta do vestiário.
Além da tentativa de invasão, o presidente do Amazonas também tem seu nome na súmula como possível agressor do jogador Naylhor, que teria recebido um soco no nariz antes do fim da partida e sangrava muito.
Foto: Reprodução/CBF
Nayllhor, do Paysandu, foi agredido no final do jogo contra o Amazonas! Ele ficou com o nariz sangrando demais!
— Rômulo Almeida (@_AlmeidaRomulo) September 9, 2023
Não se sabe ainda quem foi o agressor. Lamentável demais! pic.twitter.com/tadUbWXBZs
Polêmica com VAR
De acordo com o delegado do jogo, Rodrigo Novaes, a partida havia iniciado sem o árbitro assistente de vídeo (VAR), pois faltava uma peça que estava a caminho do estádio. Com isso, o pênalti marcado a favor do Paysandu, aos 14 minutos, não teve revisão. O VAR só voltou a funcionar no final da primeira etapa.
Nos acréscimos do segundo tempo, outro pênalti foi marcado. Mas dessa vez a favor do Amazonas. Porém, a penalidade foi anulada após sete minutos de revisão. O VAR marcou um impedimento antes da jogada que resultou na infração.
Com informações do Globo Esporte