Sob governo do PT, violência na Bahia já contabiliza 63 mortos só em setembro

29 de Setembro 2023 - 11h26
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Mais dois homens foram mortos a tiros durante a madrugada desta sexta-feira (29) no bairro de Nova Brasília, em Salvador. De acordo com informações da Polícia Militar, os suspeitos foram baleados após trocarem troca de tiros durante a Operação Alvorada.

Durante a operação, as equipes se depararam com mais de 15 homens armados, resultando em um intenso confronto.

Após o tiroteio, os agentes fizeram uma varredura na região e encontraram os dois homens feridos, eles foram levados para o Hospital Eládio Lassére, localizado no bairro de Águas Claras, mas não resistiram aos ferimentos,

A PM também apreendeu um revólver calibre 38 com quatro munições deflagradas e uma intacta, além de uma pistola 9mm. Também foi encontrada uma mochila contendo porções de cocaína, maconha e uma balança de precisão.

Onda de violência assola a Bahia

A Bahia tem enfrentado uma onda de violência intensa nos últimos meses, com diversos confrontos entre criminosos e as forças de segurança. Somente neste mês de setembro, foram registradas pelo menos 63 mortes durante esses confrontos, sendo 60 delas de suspeitos envolvidos com crimes, um policial federal e dois policiais militares.

Segundo o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, a guerra entre facções criminosas é a principal causa da violência no estado. Ele ressaltou que todos os recursos estaduais e federais estão disponíveis para combater o crime organizado.

Em agosto deste ano, a Secretaria de Segurança Pública do estado assinou um acordo com a Polícia Federal (PF) com o objetivo de reforçar o combate aos grupos criminosos. Cerca de 400 homens fazem parte dessa força-tarefa no estado, que recebeu recentemente três viaturas blindadas da PF para auxiliar nas operações.

O advogado Luiz Henrique Requião, especialista em ciências criminais e presidente do Tribunal do Júri baiano da Associação Nacional da Advocacia Criminal (ANACRIM/BA), afirma que as facções criminosas em Salvador e em cidades do interior da Bahia sempre existiram, mas ganharam força ao se unirem a grandes grupos criminosos de outras regiões.

Vale lembrar que no último dia 19, o ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, escapou de responder à pergunta de um jornalista sobre a crise de violência por que passa o estado.

A recusa foi gravada em vídeo, que circula pelas redes sociais. O jornalista diz: “Ministro, só a última pergunta, sobre a violência na Bahia. Subiu para 7 o número de mortos…”. Neste momento, ele é interrompido pelo ex-governador da Bahia.

“Hoje é PAC”, responde o ministro. O repórter insiste: “Não, ministro, mas o senhor foi governador, ministro…”. Rui Costa se vira, dando as coisas, e diz: “Fui”.

ACM Neto aproveitou o episódio desta segunda-feira para tirar uma casquinha de Costa. Ele comentou assim a atitude de Rui Costa em seu perfil no X, ex-Twitter: “17 anos de PT na Bahia, três governadores e ninguém é responsável pelo descontrole da violência?“.

Com informações do O Antagonista