
Em “Apocalipse nos Trópicos“, documentário que estreou nesta quinta-feira (3), nos cinemas brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado, em entrevista concedida durante a campanha eleitoral de 2022, sobre a baixa adesão dos evangélicos a sua candidatura. A resposta teve a intervenção da primeira-dama, Janja da Silva.
Lula começa uma análise até elogiosa a Jair Bolsonaro (PL), ao afirmar que “ninguém trabalhou como ele” esse eleitorado, antes de afirmar que havia pastores “convencendo” fiéis a votarem no adversário.
A primeira-dama, Janja da Silva, interrompe o marido para dizer que havia gente “dando tiro” dentro de igrejas, em associação da religião, cujas lideranças estão mais alinhadas à direita, à violência.
Janja influente
Desde que Lula retornou à Presidência, Janja tem ocupado uma posição de destaque no governo. Ela organiza eventos, faz pronunciamentos críticos a opositores, tem assessores pessoais remunerados pela União e uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto.
Sem histórico em cargos públicos e com atuação reprovada pelos eleitores, a influência da primeira-dama virou um incômodo para ministros e aliados do marido.
Com informações de Istoé