Senador do RN quer bancos facilitando empréstimos para os brasileiros

01 de Abril 2020 - 06h03
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O senador Jean Paul Prates (PT-RN) discursou, nesta terça-feira, 31, no Plenário Digital do Senado. A partir desta terça, em dias de Sessão Deliberativa Remota, a TV Senado passa a exibir entre 14h e 16h pronunciamentos dos senadores sobre a situação do país. O Senador destacou, durante seu pronunciamento, a importância dos empresários e banqueiros ajudarem a população nesse momento da pandemia do coronavírus no Brasil. Jean Paul quer que os bancos renegociem dívidas e reduzam as taxas de juros. 

“As pessoas que dizem que a precisa rodar a economia, sabem perfeitamente que foram os primeiros beneficiados pelo Governo Federal. O depósito compulsório dos bancos caiu de 33% para 17%. Isso liberou, ao longo de 2019, 2020 e principalmente agora nas medidas emergenciais, R$ 200 bilhões no sistema financeiro”, disse. “Quem está lá em cima e manipula o dinheiro já está perfeitamente atendido nesse período de emergência do coronavírus no país.  Agora, eles precisam olhar com atenção para a base da pirâmide”, completou. 

Jean Paul cobrou ainda que o Governo Federal, ao regulamentar o auxílio emergencial de renda básica no valor inicial de R$ 600, não burocratize, dificulte e direcione a liberação de recursos para a população. “Vamos trabalhar, agora, para depurar e, principalmente, para implementar rapidamente, democraticamente, capilarmente, em todas as regiões toda essa ajuda de custo e outras medidas que possam ser aprovadas pelo Congresso Nacional na área de assistência social e auxilio emergencial”, finalizou. 
Aprovação 

O Senado aprovou, nesta terça-feira, o Projeto de Lei 702/2020, que dispensa o empregado de comprovar motivo de quarentena, durante o período da emergência de saúde pública decorrente da Covid-19. Também foram aprovados o Projeto de Lei 696/2020, que permite consultas médicas pela internet e o Projeto de Lei 805/2020, que suspende por 120 dias a manutenção de metas das entidades filantrópicas que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). As propostas seguem agora para sanção presidencial.