Rogério critica PEC do fim da escala 6×1 e defende que tema seja “negociado” entre patrões e empregados

13 de Novembro 2024 - 13h58
Créditos: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Rogério Marinho (PL), líder da Oposição no Senado, criticou nesta quarta-feira (13) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que quer dar fim à escala de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho para um dia de descaso). Segundo ele, este é um tema que deve ser “negociado” entre patrões e empregados, e não ser objeto de regulamentação.

“É um falso dilema. Me parece um grande factoide. Porque quem pode mais pode menos. O regime máximo de trabalho no Brasil são 44 horas semanais. Não significa que, se o empresário – conversando com seus funcionários, principalmente através das convenções e acordos coletivos, entendendo que isso dá maior praticidade, melhora a produtividade, e permite que aquele segmento possa funcionar – não (possa) diminuir essa carga horária para 36 horas, 30 horas. Nós precisamos deixar de intervir com excesso de regulamentação”, afirmou Rogério Marinho.

As declarações do senador foram dadas em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira.

Segundo Rogério, a adesão da esquerda à PEC mostra que “o PT perdeu a conexão com a sociedade brasileira”. “Eles acham que a camisa de força da CLT é a indumentária, a vestimenta para o conjunto da sociedade brasileira. A resposta está aí nas urnas”, enfatizou.

Ele reiterou que defende que o tema seja tratado em negociações entre empregados e empregadores. “Vamos deixar de intervir na relação entre quem trabalha e quem produz. Mais saudável, mais salutar é que essa negociação aconteça entre os trabalhadores e empregadores”, concluiu.

Com informações da 98 FM

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