
A Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) se reuniram, virtualmente, na manhã desta segunda-feira, 13 de julho. O encontro teve o objetivo de discutir a retomada das aulas da graduação e o orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).
O reitor José Daniel Diniz Melo celebrou o encontro virtual por ser uma oportunidade de diálogo direto entre a Reitoria e o DCE. Nessa mesma perspectiva, o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis (Proae), José Pereira de Melo, concordou com a importância das reuniões e lembrou que o setor realiza, de forma mais frequente, os encontros com a representação estudantil, fazendo os devidos encaminhamentos.
As principais pautas levantadas pelo DCE foram sobre a retomada das aulas, considerando que o período 2020.1 foi suspenso em 17 de março devido à pandemia da covid-19, e a respeito do Período Letivo Suplementar Excepcional (PLSE), que está previsto para finalizar em 29 de julho. O primeiro coordenador-geral do DCE, Marcos de Oliveira, elogiou o momento de diálogo e citou algumas preocupações como a obrigatoriedade das atividades no 2020.1, a concessão de auxílios estudantis por meio do PNAES, a realização das capacitações para docentes e discentes sobre o ensino remoto, a criação de uma biblioteca virtual, entre outras demandas.
Após a apresentação do DCE, o reitor Daniel Diniz considerou que as demandas estudantis também são preocupações da gestão universitária, visto que esses temas vêm sendo discutidos nas reuniões da Reitoria com os diretores de centros e unidades acadêmicas especializadas. Sobre a retomada do período do 2020.1, o professor esclareceu que a instituição ainda está em processo de discussão e que a aprovação de qualquer proposta será no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).
Participaram ainda do encontro o vice-reitor, Henio Miranda, e outros estudantes do DCE.
Discussão descentralizada
O planejamento acadêmico para o período da pandemia da covid-19 vem ocorrendo, de forma descentralizada, junto aos centros, institutos e unidades acadêmicas especializadas. A forma de discussão foi decidida conjuntamente, visando ouvir todos os segmentos da comunidade universitária (técnicos, alunos e docentes), com o intuito de respeitar os princípios da diversidade, da inclusão e da flexibilidade, tomando como base a realidade e as necessidades de cada curso. Nesse sentido, é importante a participação da comunidade acadêmica nas discussões.