
Uma coluna de tanques russos adentrou na Ucrânia, aparentemente em direção à capital do país, Kiev. O que Vladimir Putin chama de “operação militar”, para supostamente proteger as regiões separatistas do leste ucraniano de um “genocídio”, é, na verdade, uma invasão brutal e em larga escala do território da nação vizinha, naquele que poderá ser o maior conflito na Europa desde o final da Segunda Guerra, em 1945.
Quando anunciou hoje de madrugada a “operação militar” contra a Ucrânia, pela televisão, para também “desmilitarizá-la” e “desnazificá-la”, Vladimir Putin usava o mesmo terno e gravata da transmissão de anteontem aos russos, o que sugere que a fala veiculada hoje já estava gravada. O autocrata russo, no seu anúncio, advertiu os países ocidentais de que “a tentação de se intrometer nos eventos em andamento levará a consequências que vocês nunca viram na história”. A Rússia tem mísseis hipersônicos capazes de carregar ogivas nucleares e de atingir qualquer país do mundo em pouquíssimo tempo.
Os países da Otan, a aliança militar ocidental, se reuniram. Além de ajudar Kiev a resistir ao invasor, é preciso enviar mais tropas e armamentos para os países da aliança fronteiriços ao agressor russo. Apenas a imposição de sanções econômicas à Rússia não serão suficientes para proteger a população.
Com informações d'O Antagonista