
A PF cumpriu, nesta sexta-feira (11), quatro mandados de busca e apreensão contra uma suposta associação criminosa que usou a estrutura do Estado brasileiro para enriquecimento pessoal ilícito.
A operação, batizada Lucas 12:2, integra o inquérito da milícias digitais e foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Dentre os alvos, está o pai do tenente-coronel Mauro Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid, e Frederick Wassef, ex-advogado de Jair Bolsonaro.
Dois dos mandados ocorreram em Brasília, um em São Paulo e o último em Niterói, no Rio de Janeiro. Houve cumprimento de um mandado de busca e apreensão na vila militar da capital federal.
Os investigados são suspeitos de crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Há a suspeita de que joias recebidas pela Presidência da República foram vendidas pelo pai de Mauro Cid, com a participação de Wassef.
Eles teriam usado contas bancárias irregulares para ocultar a origem do dinheiro, assim como a localização e os valores dos bens adquiridos.
Nesta semana, vieram à tona e-mails em que Mauro Cid cotou o valor de joias recebidas pela Presidência da República após viagens internacionais de Jair Bolsonaro e seu staff.
A CPMI teve acesso a uma resposta de uma compradora enviada em 6 de junho de 2022. Na mesma data, documentos apontam que houve a liberação de um Rolex do acervo privado do então presidente Bolsonaro.
Com informações de O Antagonista