Governo de SP bloqueia acesso ao TikTok, Instagram, apps e streamings sem fins educativos em escolas estaduais

05 de Fevereiro 2024 - 12h17
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O governo de São Paulo anunciou que, a partir desta segunda (5), o acesso a diversos aplicativos e plataformas de streaming será bloqueado nas escolas estaduais, tanto no ambiente pedagógico quanto no administrativo, ou seja, para alunos e funcionários.

O objetivo da medida, segundo a Secretaria da Educação, é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes.

O uso de celulares em escolas tem sido amplamente debatido e estudado por especialistas em educação ao redor do mundo. Muitos educadores argumentam que os aparelhos são importantes para a divulgação de informações e que, se usados corretamente e com moderação, podem ser ferramentas no processo de aprendizado.

Mas há também, na comunidade acadêmica, a preocupação de que o uso de celulares nas escolas limite ou atrapalhe a socialização dos estudantes, além de comprometer a atenção ao que os professores ensinam em sala de aula.

Estão na lista de suspensão os seguintes aplicativos:

  • TikTok (app de vídeos)
  • Kwai (app de vídeos)
  • Facebook (rede social)
  • Instagram (rede social)
  • GloboPlay (streaming)
  • Roblox (jogo)
  • Netflix (streaming)
  • Prime Video (streaming)
  • X/Twitter (rede social)
  • Twitch (streaming)
  • HBO Max (streaming)
  • Disney+ (streaming)
  • Steam (download de jogos e apps)

A suspensão ocorre na rede Wi-Fi e na cabeada.

Em agosto de 2023, depois da instalação sem consentimento de um aplicativo da Secretaria da Educação do estado de São Paulo em celulares de pais, alunos e professores da rede, a comunidade escolar afirma ter perdido o acesso a outras plataformas.

Nas redes sociais, muitos professores relataram que não estavam conseguindo mais acessar o e-mail institucional, por exemplo.

Um deles também disse que os alunos não podiam mais entrar no “Classroom”, área em que ficam as tarefas das aulas.

O governo de São Paulo disse que a decisão desta segunda (5), de bloquear os aplicativos, não tem relação com o erro do ano passado.

Com informações de G1