
A polêmica reportagem do Jornal Nacional, que divulgou o depoimento de um porteiro ligando o presidente Jair Bolsonaro a morte da vereadora Marielle Franco, ainda rende. As informações ditadas pelo porteiro a polícia - de que um dos suspeitos pelo assassinato da parlamentar entrou no condomínio sob autorização de Bolsonaro - já foram desmentidas, conforme revelou o Ministério Público. Para o deputado federal general Girão Monteiro (PSL), a Globo cometeu um crime contra o governo brasileiro.
"Foi cometido um crime contra o governo brasileiro, a figura do presidente da República foi ameaçada com insinuações totalmente descabidas. É um crime", disse Girão em vídeo divulgado nas redes sociais. O parlamentar postou ainda que "uma vez mais o compromisso com a verdade é jogado no lixo. Pelo visto o que interessa à Globo é a violência e o sensacionalismo. Quero saber quem pagou e quem vendeu uma informação que consta de um processo em segredo de justiça?".
De acordo com Girão, é preciso "enquadrar criminalmente. Seja quem for. Ainda mais quando se tratar de uma empresa da mídia, que possui uma concessão para funcionar. Mesmo sabendo que o Presidente Jair Bolsonaro estava em sessão na Câmara dos Deputados, a Rede Globo preferiu ultrapassar todos os limites e cometer um verdadeiro absurdo, com uma matéria sensacionalista e totalmente fora de propósito".