
Uma das vozes mais conhecidas do mundo do samba, Diogo Nogueira quase foi jogador. Com o sonho de brilhar no futebol, ele passou pela base de Botafogo, Fluminense, Vasco e CFZ, mas uma grave lesão pôs fim à carreira, abrindo caminho para a música. O esporte, porém, segue vivo em sua vida, com as práticas de surfe, jiu-jitsu e futevôlei. Além, é claro, da paixão pelo Flamengo.
Centroavante, Diogo Nogueira foi da geração de Souza Caveirão e Léo Lima no Vasco. No Fluminense, teve uma breve passagem no período em que o elenco profissional tinha Roger Flores, Marcão e o técnico era Oswaldo de Oliveira.
"Eu estava sempre ali na bola para ir para um jogo, pegar um banco e tal, mas nunca fui um craque, essa é a realidade. Fui um jogador mediano. Então, assim: os jogadores que se destacavam mais acabavam ficando sempre na frente. Isso faz parte do futebol e é assim que é a vida", disse Diogo.
O clube onde ficou mais tempo foi o CFZ, de Zico. Por lá, teve o ídolo rubro-negro Andrade como treinador. E apesar do discurso humilde de Diogo Nogueira, o técnico campeão brasileiro de 2009 pelo Flamengo afirma que o músico tinha qualidades
"Ele não era um jogador ruim, era um bom jogador. Era um centroavante que sabia fazer gols. Não era um cara bobo, sabia se posicionar".
Diogo Nogueira encerrou a carreira após uma ruptura total do ligamento cruzado posterior do joelho. Ele estava com um contrato assinado com o Cruzeiro (RS).
Indeciso sobre qual rumo tomaria, passou a frequentar rodas de samba e, com uma voz muito parecida com a de seu pai, João Nogueira, ganhou prestígio até decolar.
O sonho interrompido de ser jogador de futebol não pôs fim em sua relação intensa com o esporte. Muito pelo contrário, desde quando ainda jogava, Diogo Nogueira praticava, paralelamente, outros dois esportes que faz até hoje: o surfe e o futevôlei.
"Eu acordava pedindo para ir à praia e ia dormir pedindo uma prancha. Quando fiz sete anos, ganhei uma de Natal. E aí, toda vez que minha mãe me levava, já entrava no mar, pegava o espumeiro e já ficava em pé no bodyboard. Ali já começou a minha paixão pelo surfe".
Mais adulto, o jiu-jitsu entrou na sua vida. Ele treina na academia "Gracie Barra", apesar desta modalidade estar um pouco menos frequente por conta da rotina.
Com informações de UOL