Crime bárbaro: Mãe e companheira matam garoto de 9 anos esquartejado

12 de Junho 2019 - 07h05
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Um crime bárbaro está desvendado pela Polícia Civil do Distrito Federal. O meino Rhuan Maicon da Silva Castro, de apenas 9 anos, foi decapitado ainda vivo e levou mais 11 facadas nas costas. Ainda de acordo com a investigação, o garoto foi morto e esquartejado pela própria mãe no dia 31 de maio, em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. Segundo a polícia, o garoto ainda teve o seu pênis cortado há cerca de um ano pela própria mãe. 

Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, e sua companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, já confessaram ter cometido o crime. O trabalho policial já está encerrado, segundo divulgou a Folha de São Paulo. 

O delegado Guilherme Melo, do 26º DP, pediu no inquérito condenação por homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver, fraude processual - por terem lavado a cena do crime - e lesão corporal gravíssima.

"A soma das penas pode resultar em 57 anos de prisão para cada uma das mulheres, presas desde o dia 1º. Depois de terem cometido o crime, elas esquartejaram o corpo e tentaram queimá-lo em uma churrasqueira. Como a tentativa que carbonizar o corpo não foi bem sucedida, elas colocaram o corpo da criança em uma mala e o jogaram dentro de um bueiro no bairro em que vivem", revela a Folha.

O caso ganhou repercussão nacional com tons políticos por ter sido cometido por um casal de homossexuais. O casal criava ainda uma menina de nove anos, filha de Kacyla Pryscila. Ela foi encaminhada ao Conselho Tutelar após a prisão da mãe e da companheira dela.

Natural do Acre, Rosana Auri da Silva Cândido fugiu com o filho há cerca de cinco anos após ter perdido a guarda dele para o pai em decisão da Justiça. No depoimento dado à polícia, a mãe disse que matou o filho porque ele seria um empecilho para o seu relacionamento.

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