Aliança de Bolsonaro no RN usará “partido trampolim” para disputar eleições 2020

05 de Dezembro 2019 - 14h33
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Correndo contra o tempo para conseguir participar do pleito eleitoral em 2020, o partido Aliança Pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, já definiu uma estratégia para conseguir disputar as eleições do ano que vem no Rio Grande do Norte. A nova sigla usará um “partido trampolim” para que seus membros consigam se viabilizar eleitoralmente.

A informação foi dada em primeira mão nesta quinta-feira (05) pelo presidente do PSL no RN, Coronel Hélio, que também está se preparando para migrar para o novo partido. 

Ele e o deputado federal General Girão, que também trocará o PSL pelo Aliança Pelo Brasil, se reunirão na próxima quarta-feira (12) com integrantes do Aliança, em Brasília, com o deputado Eduardo Bolsonaro e, na sequência, com o presidente nacional do partido que servirá de trampolim para essa transição. O nome desse partido, no entanto, não foi divulgado pelo Coronel Hélio.

“Ontem nós já conversamos com o presidente nacional, que nos deu carta branca. É um partido aliado do Governo Federal e nos dará a possibilidade de os nossos pré-candidatos nos 50 municípios, que têm a vontade legítima de concorrer”, disse Coronel Hélio.

A ajuda do “partido trampolim”, segundo o Coronel Hélio, será essencial enquanto o Aliança Pelo Brasil não consegue ser oficialmente criado junto ao Tribunal Superior Eleitoral. A criação de um partido requer um longo processo burocrático que inclui o registro em cartório, coleta de assinaturas, validação dessas assinaturas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outros passos.

O coronel usou uma metáfora para explicar a situação. Ele disse que o Aliança Para o Brasil no Rio Grande do Norte funcionará como um navio que está com problemas em alto mar e que receberá ajuda de outra embarcação.

“Resgatamos os passageiros e quando os motores do navio voltarem a funcionar a gente devolve os passageiros desse navio”, disse o partidário.