Aeroportos da Infraero economizam 14% de água em 2019

04 de Fevereiro 2020 - 17h50

 

 

 

Somente em 2019, mais de 72,6 milhões de litros de água foram reutilizados por meio de soluções de uso racional dos recursos hídricos em aeroportos da Rede Infraero. O número representa mais de 29 piscinas Olímpicas e reflete o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável do País, adotando soluções modernas, que objetivam reduzir o consumo de água potável e a geração de efluentes em seus aeroportos.

 

Entre as medidas que são utilizadas pela Infraero estão:

- Aproveitamento de água de chuva;

- Aproveitamento da água de condensação de sistemas de ar condicionado;

- Reaproveitamento da água dos testes diários dos Caminhões Contra Incêndio;

- Reuso de “águas cinzas” [decorrentes do tratamento dos efluentes proveniente de pias e ralos].

 

A economia anual gerada com essas ações é suficiente para abastecer uma cidade de mais de 19 mil habitantes durante um mês. Em termos financeiros, a economia chegou a R$ 2 milhões. Esse valor foi estimado considerando a tarifa das concessionárias locais para água e/ou esgoto e equivale a cerca de 14% das despesas com o fornecimento de água e a destinação de efluentes, somado ao custo de gerenciamento da qualidade da água.

 

Legado

 

“A Infraero dispõe de uma Política Ambiental Coorporativa e conta 10 programas ambientais, sendo um dedicado exclusivamente ao gerenciamento de recursos hídricos nos aeroportos e dependências da empresa”, afirma o superintendente de Meio Ambiente da Infraero, Fued Abrão.

 

Como exemplos, o gestor cita o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde a captação de água de chuva é uma realidade desde 2007, com evolução para o reuso da água de condensação do sistema de ar condicionado e outras ações, além dos aeroportos de Goiânia e Curitiba.

 

“Nesses aeroportos, a água de chuva, o reuso de águas cinzas, bem como a água do sistema de refrigeração, passam por Estações de Tratamento e Reuso (ETR), que possuem sistemas de clarificação e desinfecção da água. Isso garante que a água tenha um aspecto agradável, sem cor e nem cheiro, e possa ser reaproveitada nas descargas das bacias sanitárias. Essa água também pode ser usada na limpeza de piso e no combate a incêndio em edificações”, acrescentou o superintendente.