
A irmã da publicitária brasileira Juliana Marins, Mariana Marins, divulgou um novo vídeo nas redes sociais em que faz duras críticas ao governo da Indonésia e à agência de turismo responsável pela trilha que resultou na morte da jovem de 26 anos.
Juliana caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, e, segundo a família, enfrentou descaso, negligência e demora no socorro, fatores que teriam contribuído diretamente para sua morte.
Mariana afirmou que o resgate foi tardio, com justificativas climáticas que, para a família, não justificam a lentidão da operação. Além disso, ela revelou que foram outros turistas, e não a equipe da agência, que alertaram sobre o acidente. A denúncia aumenta a indignação da família diante da falta de assistência adequada desde o momento da queda.
Outro ponto criticado por Mariana é a falta de comunicação oficial. A família diz ter descoberto o resultado da autópsia pela imprensa, sem qualquer contato prévio de autoridades ou responsáveis locais. Para ela, a ausência de apoio e de informações transparentes só agravou o sofrimento.
Mariana também afirma que Juliana não estava acompanhada por nenhum guia no momento do acidente, o que contraria o padrão de segurança esperado em trilhas guiadas como a do Monte Rinjani. A família agora busca justiça e promete acionar autoridades brasileiras e internacionais para que o caso não fique impune.
A morte de Juliana Marins tem mobilizado as redes sociais e gerado comoção pública, ao mesmo tempo em que expõe possíveis falhas em protocolos de segurança para turistas em destinos de aventura.