Últimas operações da Lava Jato miram núcleo de confiança de Dilma Rousseff

11 de Setembro 2019 - 04h09
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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ainda não foi alvo de buscas ou de outras medidas cautelares por parte da Operação Lava Jato, mas a petista está no centro das atenções dos trabalhos mais recentes do grupo. 

A Folha de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (11) que as duas últimas operações deflagradas em 23 de agosto e nesta terça-feira (10), foram concentradas em pessoas ligadas diretamente a ex-presidente. As investigações abordam ainda o financiamento das duas campanhas presidenciais vencidas por Dilma, em 2010 e 2014.

As duas últimas operações da Lava Jato foram frutos da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci. Foram realizadas buscas na casa da ex-presidente da Petrobras Graça Foster, nomeada por Dilma em 2012, e também em endereços do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Ontem, foi a vez de Márcio Lobão ser preso, ele é filho do ex-senador e ex-ministro Edson Lobão, que foi encarregado por Dilma de tocar a obra de Belo Monte.