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O governo do Estado lançou a ordem de serviço para obras de melhoria e reestruturação do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, com recursos de emendas do senador Styvenson Valentim (Podemos), no valor de R$ 10,3 milhões, mas esqueceu de convidá-lo a tempo de participar do evento, ocorrido ontem, com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT).
“É uma pauta que está me chateando muito, ouvi áudio da governadora, dizendo que ela junto com o governo federal, estava realizando a maior reforma da história do hospital”, disse o senador, em entrevista ao “Jornal das 6”, da FM 96.
“A emenda todinha quem mandou fui eu – R$ 16 milhões – quando sentei na cadeira de senador, mirei o Tarcisio Maia, que toda emenda minha de bancada seria para consertar o hospital, em 2019, lá atrás”, protestou.
Styvenson Valentim ainda cobrou a execução de R$ 2 milhões desses recursos, porque R$ 4 milhões, o senador havia redistribuído para aplicação no combate à pandemia de coronavírus no Rio Grande do Norte em 2020.
A governadora Fátima Bezerra disse que está investindo R$ 48 milhões na saúde, recursos do Orçamento Geral do Estado (OGE), de emendas parlamentares de Bancada e de emenda individual do Senador Styvenson Valentim. “Dentro desse contexto, o maior investimento vem sendo feito no Hospital Tarcísio Maia. Há muito tempo Mossoró e região sonhavam com essa reforma, e agora essa melhoria estrutural vem aí”, disse.
O senador Styvenson Valentim, que agora é líder do Podemos no Senado Federal, só recebeu o convite para participar do lançamento da ordem de serviço por mensagem de Whatsapp, depois das 18 horas de quarta-feira (23), mas entendia o esquecimento do governo.
“A governadora não tem nada pra entregar, mas entendo o papel dela, não tem o que mostrar, ela tem que roubar as coisas dos outros, ocupar o espaço que não é dela”, acusou o parlamentar. Para o senador, “não seria uma falta de caráter mandar recursos e a pessoa não assumir o papel que foi aquele parlamentar que destinou recursos”.
Valentim diz que vai continuar criticando o governo em diversas áreas, não adiantando, por exemplo, na segurança pública, “montar o espetáculo de viaturas policiais” no Centro Administrativo, “porque não vai resolver problemas como a quantidade de assaltos que está ocorrendo no Estado”.
Com informações de Tribuna do Norte
