Réveillon com rígido protocolo sanitário é suspenso; MP compara com festa ilegal

18 de Dezembro 2020 - 02h49
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O juiz Wintemburgo Gonçalves, de Goianinha, decidiu acatar pedido do Ministério Público do RN e suspender evento privado em Pipa.

A decisão do magistrado desconsidera a autorização dada pela Prefeitura de Tibau de Sul, que só liberou dois eventos na cidade após apresentação de rigoroso protocolo sanitário que incluía testar os trabalhadores do evento e exigir dos participantes que exibissem seus testes sobre covid.

Tibau do Sul, por outro lado, está com rede hoteleira altamente demandada para a virada de ano, o que deverá provocar aglomeração nas vias de Pipa, sem um rigoroso controle sanitário, como a festa momentaneamente suspensa  apresentou para cumprir.

O pedido do MPRN se lastreia em argumentação que equipara festas ilegais a um evento com protocolos sanitários rígidos, o que surpreendeu comerciantes de Tibau do Sul.

À decisão do magistrado, cabe recursos. A empresa que cuida do evento, o Let's Pipa, ainda não se manifestou.