Produção industrial do RN atinge maior nível para janeiro desde 2010

21 de Fevereiro 2020 - 13h18
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A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, de acordo com a avaliação dos empresários, a produção industrial potiguar voltou a crescer em janeiro de 2020, após dois meses consecutivos de queda. Com essa alta, a produção industrial alcançou o patamar mais elevado para um mês de janeiro, da série histórica iniciada em 2010. Acompanhando o desempenho positivo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 71% para 72%, porém foi considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de janeiro. Como a ociosidade ainda é elevada, o número de empregados registrou queda na passagem de dezembro para janeiro. Note- se que, apesar do aumento na produção, os estoques de produtos finais subiram, e, mesmo assim, ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria. Contudo, as expectativas continuam positivas. Para os próximos meses, os empresários preveem aumento da demanda, do número de empregados, das compras de matérias-primas e da quantidade exportada. Já o índice de intenção de investimento do conjunto do setor, voltou a cair – queda de 5,9 pontos na comparação com janeiro e de 16,3 pontos em relação a fevereiro de 2019.

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram estabilidade na produção, UCI efetiva igual ao usual para meses de janeiro, estoques de produtos finais em queda e abaixo do planejado. As expectativas para os próximos seis meses são de estabilidade no número de empregados, e o indicador da intenção de investimento voltou a subir. As médias e grandes empresas, por sua vez, assinalaram aumento na produção, UCI efetiva abaixo ao usual para período, estoques de produtos finais em alta e acima do nível desejado. As perspectivas em relação aos próximos seis meses, são positivas em todos os indicadores, sobretudo em relação ao número de empregados. Já a intenção de investimento caiu comparativamente ao levantamento anterior.

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados de dezembro, divulgados em 20/02 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram estabilidade na produção – o índice ficou em 49,9 pontos, praticamente sobre a linha divisória – e redução dos estoques de produtos finais, o que abre a possibilidade de maior produção nos próximos meses para a recomposição dos estoques.

 

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