
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou nesta 6ª feira (16.jun.2023) a autorização para abertura de 4.436 vagas em concursos públicos em 2023. O custo estimado é de R$ 735 milhões.
Segundo a ministra, 20 órgãos distribuídos em 14 ministérios serão contemplados. “Normalmente esse processo teria acontecido no ano passado”, declarou em entrevista a jornalistas.
Foto: Poder 360
Segundo o governo, o total é de 5.880 vagas abertas em 2023. Dweck disse querer finalizar em até duas semanas o anúncio de novas vagas para cargos efetivos, incluindo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e ATPS (analista técnico de políticas sociais).
“Eu espero na semana que vem ou no máximo na outra. Os concursos esse ano têm que ser anunciados o mais rápido possível. Por isso que eu corri para anunciar”, justificou.
Segundo a ministra, a intenção era de que o anúncio das 4.436 vagas fosse feito na 5ª feira (15.jun): “A gente queria ter soltado os concursos ontem, mas não deu tempo”.
Dweck afirmou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez “pouquíssimos concursos” e “precarizou quase todas as áreas”.
“Sobre as áreas precarizadas, ali é quase generalizado porque basicamente grande parte dos concursos feitos pelo governo anterior foram para polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia penal. Os outros foram os que tiveram em outras áreas por decisões judiciais, e não por decisão do governo”, disse.
“Mesmo a área de educação, que tem um critério um pouco diferente, os quantitativos eram limitados”, acrescentou.
Foto: Poder 360
NOVA REGRA FISCAL
A ministra avalia que o novo marco fiscal assegurará a realização dos concursos. “A aprovação do marco vai permitir ter um bom cenário no ano que vem para poder pensar esse dimensionamento”, declarou.
Segundo Dweck, há uma discussão na JEO (Junta Executiva Orçamentária) sobre os limites para reajuste e para novos certames. “Só que a gente precisa da aprovação para o ano que vem. Lembrando que a não aprovação é o cenário do teto [de gastos], aí tem zero para todo mundo”, disse.
INSS
Esther Dweck também disse preferir que novas vagas para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sejam voltadas a cargos voltados a quem tem ensino superio: “A nossa opinião é que o ideal é que fosse feito um concurso mais para o nível superior, e não prover todas as vagas possíveis de nível médio”.
Na 2ª feira (12.jun), o Ministério da Gestão e Inovação autorizou a nomeação de 1.003 aprovados para cargos de nível médio. O INSS, por sua vez, trabalha para convocar um excedente de 2.144 profissionais.
MDIC
Minutos antes do anúncio oficial, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou as vagas para o seu ministério em sua conta oficial no Twitter.
Com informações do Poder 360