Gordofobia, escravidão e capacitismo: Lula coleciona gafes em discursos

22 de Junho 2024 - 09h56
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O presidente Lula (PT) coleciona gafes em discursos que repercutiram mal e foram considerados ofensivos durante seu terceiro mandato. Nesta quinta-feira (20), ele voltou a receber críticas ao pedir que uma beneficiária do Bolsa Família "pare de ter filhos".

Relembre as falas que renderam críticas a Lula

Na última quarta-feira (19), o presidente disse que cultura "não é para ensinar putaria". A declaração foi dada durante cerimônia em Brasília para homenagear o Dia do Cinema Brasileiro. No evento, o governo federal anunciou o repasse de R$ 1,6 bilhão para o setor audiovisual.

Eu sou da turma que acredita que artista, cinema e novela não são para ensinar putaria. É para ensinar cultura, contar história, contar narrativas, e não para dizer que nós queremos coisas erradas para as crianças. Nós só queremos fazer aquilo que se chama arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se. Nós queremos multa cultura, muita arte e muita disposição das pessoas participarem.

Lula afirmou que mulheres são maioria dos que compram "bugigangas" em sites internacionais. O presidente fez a afirmação em maio, em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, ao falar sobre a taxação de compras internacionais acima de US$ 50.

Máquinas de lavar são "importantes" para mulheres, disse Lula. O presidente disse isso em anúncio de medidas para o Rio Grande do Sul, em abril deste ano, após o estado ser atingido por chuvas.

Lula disse que, com emprego, meninas podem comprar batom e roupas íntimas sem pedir aos pais.

UOL