O assassinato de Daniella Perez voltou à tona ao ser tema da série documental "Pacto Brutal", que teve os três últimos episódios disponibilizados pelo streaming HBO Max na quinta-feira. A produção retrata em detalhes a morte da filha de Gloria Perez pelas mãos de Guilherme de Pádua e Paula Peixoto (à época, Paula Thomaz) e a investigação do crime, que envolveu da polícia aos familiares e amigos da vítima.
Um dos personagens retratados na série é alguém que atualmente bate ponto no Congresso Nacional, em Brasília. O ator e deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) é uma das personalidades ouvidas pelos documentaristas Tatiana Issa e Guto Barra, tanto pela sua amizade com o ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella Perez, quanto por um detalhe singular que poderia ter mudado o curso da história.
Assassino e vítima se conheceram durante o trabalho na novela "De Corpo e Alma", escrita por Gloria Perez, mãe da atriz, que interpretava Yasmin. Já Guilherme vivia Bira, personagem que inicialmente foi escrito para Alexandre Frota. Segundo é exposto na própria série documental, Frota não pôde participar da produção e o papel foi entregue ao ator que, pouco tempo depois, mataria Daniella Perez.
Em entrevista a Splash, Alexandre Frota recorda o desencontro de agenda e lamenta: "Sempre falo para as pessoas: se eu tivesse feito a novela, a história teria sido diferente."
"Daniella estaria viva e nada disso teria acontecido. Infelizmente, vários fatos ocorreram e o Guilherme acabou fazendo esse personagem e cometendo esse crime brutal, esse assassinato que até hoje não dá para aceitar."
Com informações do Splash/UOL