Festival MADA leva projetos “Sons (d)Escolados” para as escolas públicas

08 de Outubro 2019 - 06h52
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Pioneiro na inserção de artistas potiguares nas escolas, o projeto MADA Faz Escola, em seu quarto ano de ação, amplia a agenda com a edição “Mada Faz Escola - Sons (d)escolados”. Este ano o projeto vai estar em cinco instituições municipais da cidade de Natal, cada uma em uma Zona distinta da capital. A pauta será a “Produção e consumo musical na era digital”, com o bate-papo seguido de pocket show e uma discotecagem diferente em cada escola.

O calendário do “Mada Faz Escola - Sons (d)escolados” começa nesta segunda-feira, dia 7 de outubro, às 15h50, na Escola Municipal Prof. Mário Lira (Av. Antônio Basílio, s/n - Dix-Sept Rosado) com Zé Caxangá e Seu Conjunto e discotecagem de PajuxFrank.  No dia seguinte (8/10) será a vez da Escola Estadual Lauro de Castro, na R. Souza, 71 - Cidade da Esperança, receber a cantora e compositora BEX ao lado da TripTapes, a partir das 15h30.

No dia 9/10 a Escola Municipal Prof. Antônio Severiano, em Av. Ouro Preto, 2754 – Neópolis, recebe Zé Caxangá e Seu Conjunto e PajuxFrank.  No dia 10/10 a música será o tema de debate na Escola Estadual Prof. Anísio Teixeira, R. Trairi, 480 – Petrópolis, às 15h30, com BEX e DJ MARTI. A Escola Municipal Waldson Pinheiro, na R. São Francisco, 361 - Nossa Sra. da Apresentação, recebe Ouen e Blue&Red no dia 11/10.

A temática “Mada Faz Escola - Sons (d)escolados” é inspirada no documentário produzido pelo diretor de cinema Carito Cavalcanti para o MADA Faz Escola na edição de 20 anos do festival, no qual revela momentos emocionantes na edição que visitou dez escolas em 2018, destacando o interesse dos estudantes pela cultura musical potiguar e ao mesmo tempo a escola como ambiente de construção da criatividade e conhecimento. O projeto “Mada Faz Escola - Sons (d)escolados” conta com patrocínio da Arena das Dunas, através do Programa Djalma Maranhão de Incentivos Culturais da Prefeitura de Natal.

O objetivo do tema 2019 é levantar a discussão sobre como as tecnologias tornam o fazer musical mais acessível, assim como o consumo, tendo na internet essa possibilidade de acesso, criação e descoberta. “Todos os artistas que participam têm essa vertente do digital muito presente em suas obras e trajetória”, comentou o diretor do MADA, Jomardo Jomas.

Para a coordenadora Nathália Santana, embora seja um ano de crise financeira para muitos projetos, é importante manter as ações continuadas: “Percebemos a cada ano como o projeto tem sido importante por contribuir efetivamente com esta articulação entre cultura e educação, assim como com a difusão do trabalho autoral dos artistas da cidade chegando a um novo publico”.