Entenda como é o serviço para vacinar brasileiros nos EUA

13 de Maio 2021 - 09h07
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A notícia de que a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, vai começar a oferecer vacinas da Johnson & Johnson contra a Covid-19 para visitantes como parte de seus atrativos animou brasileiros com recursos financeiros suficientes para praticar o chamado “turismo de vacinas”.

Como um negócio puxa o outro e, atualmente as fronteiras dos EUA estão fechadas para viajantes que vem do Brasil, não demorou que um novo serviço começasse a ser oferecido. Agências de viagem nacionais estão anunciando “pacotes de quarentena”, no qual os viajantes ganham um carimbo estratégico no passaporte para conseguir entrar nos Estados Unidos. Um dos anúncios oferece: “Viaje para o Caribe e vacine-se em Nova York”.

Entre os destinos promovidos para a realização da “quarentena de luxo” estão resorts em praias paradisíacas na República Dominicana e nas ilhas de Turks & Caicos. O México e o Panamá também vem sendo apresentados como países para uma parada prévia.

Depois de uma estadia de 14 dias nestes destinos intermediários, os viajantes precisam de um teste negativo de Covid-19 de até três dias antes do embarque para tomar o avião para os Estados Unidos. No destino final, existe uma recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de que os viajantes façam um novo teste de três a cinco dias após a chegada e de fiquem isolados por sete dias ao desembarcar.

Antes de fazer as malas, no entanto, é importante ter em mente que o destino intermediário pode oferecer risco de contágio.

Uma estratégia para diminuir o risco seria conferir a lista do CDC sobre os países onde a transmissão está mais alta. Recentemente, 80% dos países estavam listados como “Nível 4″, o que significa uma possibilidade de contágio muito alta. Outro ponto importante é que a exigência de visto continua mantida e que, temporariamente, as embaixadas do país não estão concedendo novas autorizações de entrada.

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