Detector de frequência cardíaca fetal com Inteligência Artificial já é realidade no Brasil

21 de Junho 2023 - 14h16
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Com uma tecnologia 100% brasileira e o objetivo de identificar alterações e prevenir riscos à saúde de bebês e suas mães, foi lançado na última semana no Brasil um novo detector de frequência cardíaca fetal com machine learning integrado, para identificar alterações súbitas como as relacionadas à taquicardia, bradicardia e desacelerações tardias. 

O equipamento foi desenvolvido pela Hapvida NotreDame Intermédica e pelo Senai Ceará e lançado em São Paulo (SP).

"Com a transmissão de dados e análise do sinal da atividade cardíaca fetal em tempo real, o detector permite que as equipes médicas avaliem com maior suporte a saúde do bebê e tomem medidas necessárias para prevenir possíveis complicações, oferecendo, assim, confiança e tranquilidade tanto para a mãe quanto para os profissionais envolvidos no acompanhamento da gestação. A tecnologia foi consolidada após pesquisas científicas rigorosas e desenvolvimento compartilhado, atendendo a todos os requisitos da Anvisa para registro oficial do equipamento", detalha Denise Cordeiro, diretora-médica de ginecologia e obstetrícia do Hapvida NotreDame Intermédica.

Outro diferencial do detector é a capacidade de inteligência artificial maior, permitindo que gestantes em localidades distantes dos grandes centros sejam acompanhadas em tempo real e remotamente por especialistas em qualquer lugar do país, eliminando o tempo de espera por diagnósticos e prescrição de tratamento médico.

Durante o lançamento, o vice-presidente de Operações do Hapvida NotreDame Intermédica, Anderson Nascimento, ressaltou o objetivo primordial da companhia de garantir um atendimento de qualidade e permitir que cada vez mais pessoas tenham acesso à saúde. “Nossa luta diária é justamente para garantir isso. E nesse sentido o novo detector de frequência fetal tem papel fundamental no âmbito da saúde obstétrica.”

O equipamento já está em uso em mais de 25 maternidades da rede hospitalar da operadora de saúde, e teve pedido de patente apresentado ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O DFCF-22 Anteparto está registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e três empresas já negociam a sua produção em escala industrial.