CCJ aprova nome de Zanin para o STF

21 de Junho 2023 - 15h47
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Em suas primeiras palavras na sabatina para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Zanin afirmou que cumprirá a Constituição Federal e que respeita a diversidade de pensamentos.  

Numa sabatina morna e sem nenhum embate mais contundente com senadores da oposição, o advogado de Lula declarou que foi indicado pelo presidente da República por conhecer o seu trabalho e que, caso aprovado para ser ministro da Suprema Corte, seguirá lei sobre impedimento em sua integralidade.

O único momento de desconforto foi embate entre o advogado de Lula e o senador Sergio Moro (União-PR). O ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou Lula em processos da Operação Lava Jato, questionou a imparcialidade do candidato, com base na sua relação com o petista, e a opinião de Zanin sobre a utilização de provas ilícitas para obter sentenças favoráveis – em uma referência às mensagens vazadas dos ex-integrantes da Operação Lava Jato.

“Minha relação com o presidente Lula é uma relação que se estabeleceu ao longo do tempo. Na condição de advogado eu tive uma convivência bastante frequente com o presidente Lula”, disse. “Não fui padrinho do casamento do presidente Lula e prezo muito esta relação assim como a relação que tenho com outras pessoas, inclusive deste Senado da República.”

Ele se esquivou de algumas das questões de Moro: Zanin disse que não pode opinar sobre a questões de drogas, uma vez que pode julgar o tema no futuro — e voltou a defender a liberdade de imprensa.

Com informações de O Antagonista