9 erros que você comete ao fazer as compras no supermercado

21 de Janeiro 2024 - 11h00
Créditos: Valter Campanato/Agência Brasil

A seguir, veja nove erros comuns ao ir ao mercado e como evitá-los.

 

 

1. Não fazer uma lista de compras

Pode dar preguiça, mas fazer uma lista de compras é uma estratégia eficaz, pois ajuda a evitar gastos desnecessários e compras por impulso, principalmente em relação aos alimentos de alto teor calórico.

Neste momento, é importante verificar o que há na despensa e na geladeira. Muitas vezes, é comum nos lembrarmos de um produto que está guardado há algum tempo e reaproveitá-lo em alguma receita, por exemplo.

Outra vantagem é a otimização do tempo: com a lista você sabe exatamente o que precisa e se direciona para pegar os alimentos e produtos que usará na semana ou no mês.

2. Não planejar as refeições da semana

Para não errar na lista de alimentos, é fundamental pensar como serão as refeições da semana.

Vale a pena elaborar um cardápio semanal para o café da manhã, almoço, jantar e lanches intermediários. É necessário levar em conta as suas preferências alimentares, restrições e objetivos da dieta.

Também é preciso variar bastante nos alimentos para garantir o consumo de nutrientes essenciais. Portanto, deve-se incluir proteínas magras, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis.

3. Ir ao mercado com fome

Ao fazer as compras com fome, a tendência é escolher itens desnecessários, menos saudáveis e com elevada densidade calórica, como doces, salgadinhos, refrigerantes e diversos ultraprocessados.

Isso também contribui para o aumento dos gastos desnecessários. O ideal é ir ao supermercado após ter realizado uma refeição, para comprar sem pressa e observar a necessidade real da compra.

4. Esquecer de olhar os rótulos

Ao consultar os rótulos, é possível ter informações sobre os ingredientes e calorias dos alimentos. Por isso, contribui com a escolha de produtos com melhor qualidade nutricional e evita optar por itens com aditivos e ingredientes processados em excesso.

Atualmente, com a nova legislação da Anvisa, há a presença da lupa que indica sinais de alerta no consumo do alimento. Isso facilita identificar itens com gorduras saturadas, sódio e açúcar em excesso.

É importante verificar a composição do produto —o ingrediente descrito primeiro está em maior quantidade. Além disso, quanto mais ingredientes no rótulo, maior é a quantidade de ultraprocessados.

Veja a quantidade de calorias, proteínas, sódio, açúcar, gorduras e fibras. Nos rótulos também é possível checar os ingredientes que causam alergias alimentares em algumas pessoas, como lactose, soja, amendoim, glúten, entre outros.

5. Comprar alimentos ultraprocessados

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por um maior processamento industrial e têm alta concentração de açúcares, gorduras, substâncias sintéticas e conservantes.

Esse processo é realizado para que durem mais, tenham mais cor, sabor e textura. Logo, são itens saborosos e bastante atrativos ao paladar. Entre eles, destacam-se: biscoitos, salgadinhos, macarrão instantâneo, refrigerantes e embutidos.

Porém, esses alimentos devem ser evitados, pois o consumo está relacionado ao aparecimento de diversas doenças, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade e câncer.

6. Não checar a validade dos produtos

Verificar a validade dos alimentos é um fator bastante importante, pois, às vezes, o produto está em promoção devido ao vencimento que está próximo. Dessa forma, há o risco de o indivíduo não conseguir consumir a tempo.

Nesses casos, é comum acontecer o desperdício de alimento ou, ao ingerir um item vencido, a pessoa pode ter uma intoxicação alimentar.

Vale destacar que todo alimento industrializado traz no rótulo as informações sobre a data de fabricação e a data de validade. Essas informações devem ser consideradas na hora da escolha do produto. Caso a data de validade esteja muito próxima, o ideal é não adquirir e buscar por outra marca ou produto.

7. Comprar alimentos perecíveis em excesso

Para evitar erros, é necessário se atentar para os alimentos perecíveis, ou seja, aqueles que devem ficar sob refrigeração e que têm um tempo de validade menor.

De forma geral, a recomendação é comprar quantidades menores de alimentos perecíveis, principalmente se a pessoa mora sozinha ou tem uma família pequena. Essa estratégia reduz a probabilidade de não conseguir consumir os itens antes da deterioração.

Se perceber que não será possível consumir alguns alimentos antes que estraguem, considere congelar para prepará-los depois.

8. Não comprar alimentos da estação

Os alimentos da estação têm a colheita na época em que melhor se desenvolvem, ou seja, são produzidos em maior quantidade, têm melhor preço, melhor aparência e sabor.

Geralmente, os alimentos colhidos na época adequada têm maior teor de nutrientes.

Outra vantagem é que esses alimentos são mais propensos a crescerem naturalmente e necessitam de menos produtos químicos para seu cultivo.

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É comum também que estejam mais baratos nos supermercados por conta da ampla disponibilidade.

9. Não se atentar para a frequência das compras

Para quem tem mais tempo, o ideal é ir ao supermercado uma vez por semana para adquirir produtos mais frescos e de qualidade.

Além disso, o consumidor consegue aproveitar as promoções que os supermercados fazem diariamente.

Fontes: Tatiana Bononi, gerente de nutrição corporativa na Rede de Hospitais São Camilo (SP); Narjara Pereira Leite, professora do curso de nutrição da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC); Legiane Rigamonti, diretora-secretária do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região (SP/MS); Isolda Prado, nutróloga da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) e professora da UEA (Universidade do Estado do Amazonas).

 

Fonte: Uol