
Os servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) em greve aceitaram as propostas do governo federal para reestruturação das carreiras dos técnico-administrativos e docentes. A decisão foi tomada em assembleia geral, com 528 votos favoráveis, 328 contrários e 35 abstenções. No entanto, o fim da greve ainda depende da decisão nacional das representações sindicais e da assinatura do acordo com o governo. As propostas foram discutidas em uma assembleia do Sinasefe Natal e serão levadas à plenária nacional do Sinasefe.
De acordo com o tesoureiro do Sinasefe Natal, Diógenes Araújo, o desfecho da greve será definido em conjunto com outras instituições no país, e a aprovação será negociada entre o Sinasefe e outras entidades representativas dos servidores da educação federal. A categoria condicionou o fim da greve à assinatura do acordo, incluindo as propostas apresentadas pelo governo que ainda não constam no texto enviado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
As principais propostas do governo incluem uma nova malha remuneratória para os técnico-administrativos, aceleração por capacitação, aumento do step, reajuste no piso do PCCTAE e implementação do Reconhecimento dos Saberes e Competências (RSC). Para os docentes, as propostas incluem reajustes salariais até 2026, elevação dos steps, revisão de normativas, isonomia entre carreiras, e a concessão de bolsas permanência para estudantes indígenas e quilombolas. A categoria realizou um ato unificado em frente ao Campus Central do IFRN em Natal para pressionar pelo acordo.
Com informações da Tribuna do Norte