Seridó potiguar possui mais de 10 mil empresas formais, revela Fiern

18 de Junho 2019 - 03h30
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Um panorama apresentado pelo Sebrae do Rio Grande do Norte mostrou que os 25 municípios do Seridó totalizam 10.015 empreendimentos formalizados, sendo a maioria micro e pequenas empresas, de comércio, indústrias e serviços. Os números foram apresentados na última sexta-feira (14), em Caicó, durante a terceira reunião da Câmara Setorial da Indústria.

A reunião aconteceu na ADESE – Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó com a participação da FIERN, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN, IFRN, UERN e outras instituições representativas do setor industrial do Rio Grande do Norte.

A apresentação do gerente do Escritório Regional do Sebrae de Caicó, Pedro Medeiros, confirmou a existência de 80 fábricas de bonés e chapéus, concentradas nos municípios de Caicó, São José do Seridó e Serra Negra do Norte. Juntas, as fábricas geram 1.800 empregos e produzem mais de 1,5 milhão de unidades dos produtos por mês. O Seridó é o segundo maior polo produtor de boné e chapéu do Brasil, que hoje é liderado por Apucarana-PR.

O setor de confecções no Seridó ainda tem destaque para as oficinas de costura, sendo a região o destaque do Pró Sertão, iniciativa do Governo do Estado, FIERN, Sebrae e outros parceiros. Durante a reunião da Câmara Setorial da Indústria, foi apontada como oportunidade a realização de eventos de negócios com as novas marcas já confeccionadas no Seridó e com a finalidade de prospecção de novos parceiros.

Outro setor em ascensão no Seridó é o das queijeiras, com 306 empreendimentos, entre industriais e artesanais. A geração de empregos diretos ultrapassa 1200 postos de trabalho e envolve mais de 1800 fornecedores de leite. A cadeia produtiva do queijo, acrescentando-se as propriedades que fornecem os insumos, ocupa, em média, 8400 pessoas no Seridó.

A região conta ainda com outros destaques do setor industrial, como a mineração, energias renováveis, indústrias de alimentos, como torrefações, massas, polpa de frutas, laticínios e sorvetes, empreendimentos ligados à construção civil, entre outros. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte garante suporte tecnológico às indústrias da região, por meio do IFRN de Caicó (cursos na área têxtil e confecções), de Parelhas (mineração) e de Currais Novos (alimentos).