PF mira quadrilha que criou pessoas fictícias para fraudar o INSS por, pelo menos, 20 anos

06 de Maio 2025 - 16h37
Créditos: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal e o Ministério da Previdência Social deflagraram nesta terça-feira (6) a Operação Egrégora, que desmantelou uma organização criminosa responsável por fraudes milionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A ação cumpriu três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim, em Minas Gerais.

Segundo a PF, o grupo operava por meio da criação de pessoas fictícias, utilizando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência falsificados. A maioria dos golpes envolvia o recebimento indevido de benefícios assistenciais voltados a idosos de baixa renda.

As investigações revelaram que dez idosos reais se passaram por 40 pessoas falsas, recebendo valores indevidos por quase duas décadas. O prejuízo estimado à União é superior a R$ 11,5 milhões, e a operação impediu ainda um dano adicional de R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.

Os investigados poderão responder por estelionato qualificado e associação criminosa.