Operação do MPRN mira suspeito de comandar tráfico de dentro do presídio com apoio da esposa

18 de Outubro 2022 - 05h37
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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (18) a operação Cangua III. O objetivo é desbaratar a atuação de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e associação para o tráfico em Canguaretama e região. Houve apreensão de drogas, dinheiro, aparelhos de telefonia celular e cigarros contrabandeados, além de outros itens.

A operação Cangua III contou com o apoio da Polícia Militar. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros quatro, de busca e apreensão, nas cidades de Canguaretama, Parnamirim, Ceará-Mirim e Pedro Velho. Participaram da ação dois promotores de Justiça, sete servidores do MPRN e ainda 48 policiais militares.

O homem apontado como cabeça do grupo já estava preso na cadeia pública de Ceará-Mirim. O MPRN apurou que, mesmo detido, e com o apoio da esposa, ele continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Canguaretama. A mulher do chefe do grupo foi presa preventivamente nesta terça-feira. Após a prisão do marido, e assumindo o posto antes ocupado por ele, essa mulher passou a comandar o tráfico em Canguaretama e cidades da região.

Para continuar comandando a atividade criminosa, o casal contava com o apoio de um outro homem. De acordo com o que já foi apurado pelo MPRN, esse homem, dentro do organograma do grupo, tinha a função e receber as drogas e distribuí-las por Canguaretama e cidades de vizinhas. Ele já estava detido e o MPRN cumpriu um novo mandado de prisão preventivamente nesta terça.

O MPRN ainda apura o envolvimento de outras pessoas com o grupo investigado na operação Cangua III. O material apreendido será analisado pelo MPRN. O casal preso está à disposição da Justiça potiguar.