Escola utiliza língua inglesa na resolução de conflitos e trabalhos colaborativo

07 de Dezembro 2019 - 08h27
Créditos:

A oferta da língua inglesa para crianças tem se tornado cada mais frequente e indispensável dentro do processo educacional. O diferencial fica por conta da metodologia aplicada por cada instituição. A Escola Lápis de Cor, pioneira no ensino bilíngue no estado, integra o ensino de idiomas à proposta pedagógica e à metodologia Reggio Emilia, na resolução de conflitos, nos trabalhos colaborativos e no protagonismo da criança.

 

Pensando em se preparar para mais um ano letivo, a escola promoveu, nesta semana, uma capacitação com seus professores de língua inglesa. No treinamento, feito em parceria com a Systemic Bilingual, mais experiente neste segmento no país, a equipe discutiu estratégias e novas teorias no campo da linguística.

 

"O estudo de um segundo idioma favorece a formação integral dos estudantes, com mais eficiência quando esse estudo já começa no ensino infantil", explica o coordenador pedagógico bilíngue, Kiev Martins. "Aprender outro idioma estimula diferentes formas de organização do pensamento e, consequentemente, a memória e a cognição", continua.

 

"As pessoas passam a maior parte do dia conversando consigo mesmas, mentalmente, com o idioma que tem maior significado para elas naquele momento de suas vidas", demonstra Kiev. "Aprender outro idioma deixa essa 'conversa' mais atraente e desafiadora, principalmente se o estudante tiver a oportunidade de interagir com outras pessoas na nova língua".

 

Outro diferencial de uma escola bilíngue deve ser o ensino de inglês baseado em conteúdos, que enfatiza o conhecimento sobre diferentes ciências, ao invés de destacar regras gramaticais e a repetição exaustiva de expressões fora de contexto. Deve-se ensinar, por exemplo, matemática, biologia, história e geografia, apropriadamente para cada idade, mas em inglês.

 

"Dessa forma, se obtém a naturalidade no idioma estrangeiro com melhores resultados nas habilidades de fala e escuta, que são os pontos fracos da educação brasileira tradicional para línguas estrangeiras", avalia o coordenador.