VÍDEO: Eliziane chama Feliciano de misógino, que rebate: 'Mentirosa'

24 de Agosto 2023 - 14h16
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A relatora da CPI dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e o deputado Marco Feliciano (PL-SP) trocaram ofensas na sessão desta quinta-feira (24) da comissão.

A CPI se reuniu nesta quinta para ouvir o depoimento do sargento do Exército, Luís Marcos dos Reis, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).

Em discurso na sessão, Marco Feliciano disse que Eliziane já está com o relatório "pronto" e já sabe de quem vai pedir o indiciamento. Disse também que "não há respeito nenhum" nos trabalhos e que a CPI está "rotulada".

Eliziane, então, disse que o Feliciano busca provocá-la, comportando-se como uma "pessoa abjeta, misógina". Ela afirmou ainda que Feliciano não vai intimidá-la e "não merece" ser chamado de pastor.

"Desde o primeiro dia que eu cheguei a esta comissão, o senhor me provoca. O senhor me olha com olhar carregado de ódio. Toda sessão é isso", disse a senadora.

Em seguida, Eliziane disse que não havia discutido com Feliciano antes porque quando era adolescente convidava o deputado a pregar na igreja que ela frequentava.

"Mas o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal. [...] O senhor é pastor, mas, como o senhor me disse na última reunião, o senhor me pediu para eu não lhe chamar de pastor. De fato, o senhor não merece ser chamado de pastor", afirmou a relatora.

Em resposta, Feliciano chamou a relatora da CPI de "mentirosa contumaz".

"[A senadora] ataca minha religião, ataca a minha fé, como se isso aqui fosse uma igreja, aqui é o parlamento brasileiro. Se quiser conversar como pastor, vá lá no púlpito da minha igreja, no gabinete pastoral, aqui falemos de parlamentar para parlamentar. É uma mentirosa contumaz", afirmou Feliciano.

"Um homem que ataca uma mulher é misógino. E uma mulher que ataca um homem é o quê? Como a gente fala? Tem alguma lei ou não tem? Alguém me socorra. [...] Uma oportunista que aparece num momento para falar", acrescentou o deputado.

Com informações do G1