VÍDEO: Bombardeio russo atinge maior hospital infantil da Ucrânia e deixa 31 mortos

08 de julho 2024 - 11h29
Créditos: Reprodução

 

A Rússia lançou dezenas de mísseis em cidades de toda a Ucrânia nesta segunda-feira, uma grande ofensiva que matou pelo menos 31 pessoas e atingiu um hospital infantil em Kiev, a capital, deixando vítimas presas sob os escombros. Pelo menos 154 pessoas ficaram feridas no ataque, e autoridades alertaram que o número de mortos ainda deve aumentar. Após o bombardeio, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que convocaria uma reunião de emergência no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O Exército russo alvejou cinco regiões ucranianas com mais de 40 mísseis de diferentes tipos, afirmou Zelensky nas redes sociais. Ele anunciou que, "no momento, todos estão ajudando a remover os escombros, tanto médicos quanto pessoas comuns". Em Kiev, pelo menos nove pessoas morreram e 23 ficaram feridas. Ainda não está claro quantas estavam no Hospital Infantil Okhmatdyt, o maior da Ucrânia, ou em outros locais da cidade, onde incêndios ocorreram após destroços de mísseis abatidos caírem em bairros residenciais.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que os ataques tiveram como alvo plantas de defesa ucranianas e bases aéreas militares e foram bem-sucedidos. O órgão negou ter como alvo quaisquer instalações civis e alegou, sem provas, que fotos de Kiev indicavam que o dano foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano. Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, autoridades russas têm afirmado regularmente que as forças de Moscou nunca atacam infraestrutura civil na Ucrânia, apesar do que autoridades ucranianas dizem.

Do lado de fora do hospital infantil, civis formaram uma corrente humana para ajudar a limpar os escombros, e mais de 100 socorristas foram enviados para a área, disse o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko. Médicos e outras pessoas que estavam dentro do centro médico – que atende 20 mil crianças anualmente – compartilharam imagens de corredores manchados de sangue, tetos desabados e salas de operação destruídas. Segundo o ministro da Saúde, Viktor Lyashko, unidades de terapia intensiva e o departamento de oncologia foram danificados.

"É muito importante que o mundo não permaneça em silêncio sobre isso agora, e que todos vejam o que a Rússia é e o que ela está fazendo", continuou em publicação no X (antigo Twitter).

 
 
 
 
 
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Com informações de O Globo