Veja 7 hábitos saudáveis que podem te ajudar a prevenir a hipertensão arterial

26 de Abril 2023 - 03h27
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Nesta quarta-feira (25) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data visa, principalmente, aumentar a conscientização acerca dessa doença silenciosa e sem cura que atinge três em cada dez brasileiros, de acordo com dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

A hipertensão ocorre quando a pressão arterial do indivíduo se mantém, de forma consistente, igual ou acima de 140 x 90 mmHg (milímetros de mercúrio), popularmente conhecida como 14 por 9.

Segundo o Ministério da Saúde, como a condição exige que o coração faça mais esforço que o normal para distribuir o sangue ao corpo, ela também aumenta o risco de AVC (acidente vascular cerebral), infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Portanto, é de suma importância prevenir a doença.

Pensando nisso, o R7 separou uma lista de sete hábitos saudáveis que podem facilmente serem integrados à rotina para ajudar-lhe a diminuir o risco de desenvolver hipertensão arterial.

1. Faça atividade física 

Manter regularidade na prática de atividade física pode ajudar a evitar a hipertensão. Isso porque ela ajuda, por exemplo, a dilatar os vasos sanguíneos e a controlar os batimentos cardíacos. 

"Uma pessoa tem de fazer 40 minutos de atividade física por dia. Um dia tem 1.440 minutos, você vai pegar esses 1.440 e fazer o que bem entende, mas 40 você tem de dedicar à sua vida e à saúde", diz Fernando Costa, médico cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Entende-se como atividade física não apenas a ida à academia, mas sim uma caminhada, corrida, dança, natação ou até mesmo subir escada.

2. Controle o consumo de sal 

O consumo excessivo de sal está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial, já que o sódio (principal componente do produto) colabora com a retenção de líquido e, consequentemente, com o aumento dos vasos sanguíneos. Com essa dilatação, eles sofrem mais pressão.

Os brasileiros, em específico, segundo estudo divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ingerem, em média, 9,34 g de sal por dia – quase o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 5 g. Portanto, esse controle se faz ainda mais necessário.

3. Evite o estresse

Estar continuamente submetido a situações de estresse afeta não apenas o psicológico, mas também a saúde do indivíduo. Durante esses episódios, há uma maior liberação de hormônios, como adrenalina e cortisol, capazes de estreitar os vasos sanguíneos e aumentar a pressão arterial. 

Quanto mais a pessoa permanecer estressada, maiores são as chances de desenvolver a doença.

4. Durma adequadamente

É durante o sono que todo o organismo humano se restabelece. Uma das atividades que ocorrem neste período é a produção de hormônios que controlam a circulação sanguínea. Portanto, uma noite maldormida implica em um controle mais deficitário da distribuição de sangue ao corpo, o que pode levar a problemas cardiovasculares - hipertensão e doença coronariana, por exemplo. Diversos estudos já associaram a falta de sono à hipertensão. 

Além desses hormônios, durante o sono a frequência cardíaca e a pressão arterial passam por uma redução, para que o sistema cardíaco possa descansar. Privar-se desse momento de regeneração mantém a frequência cardíaca e a pressão arterial elevadas.

5. Evite o tabagismo

Segundo o Ministério da Saúde, o tabaco afeta quase todos os órgãos do corpo humano e pode levar também a um estreitamento das artérias (vasos sanguíneos que levam o sangue do coração aos diferentes tecidos do corpo). Por essa razão, o produto tem efeito prejudicial sobre a pressão arterial e deve, sempre, ser evitado

6. Esteja ciente dos grupos de risco

Manter consultas médicas periódicas para medir a pressão arterial é essencial a qualquer parcela da população, mas especialmente a grupos de risco. Pessoas sedentárias, obesas, diabéticas, homens acima de 55 anos e mulheres acima de 65 anos têm de estar atentas.  

Uma vez encontrados sinais da condição (dor de cabeça, tontura e dor no peito, por exemplo), o acompanhamento especializado é fundamental.

7. Meça regularmente a pressão

Para o Ministério da Saúde, medir de forma regular a pressão arterial é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Dessa forma, a pessoa pode observar possíveis alterações e evitar complicações. 

Portanto, pessoas com mais de 20 anos devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver histórico familiar de hipertensão arterial, deve-se medir, no mínimo, duas vezes ao ano.

"Uma vez não tratada, a hipertensão desencadeia alterações no sistema cardiovascular que, consequentemente, podem evoluir para efeitos ruins e até a morte", alerta Costa.

Com informações do R7