UFRN quer criar um 'Vale do Silício brasileiro', destaca site nacional

05 de Dezembro 2019 - 11h55
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Muito além do turismo, o Rio Grande do Norte é um lugar favorável para o empreendedorismo. Foi para apresentar essa ideia que o Sebrae-RN promoveu um evento na última terça-feira (3), em São Paulo. O objetivo do encontro era apresentar o Parque Tecnológico do Instituto Metrópole Digital (IMD) para o ecossistema paulistano.

Fundado em 2008, na cidade de Natal, capital do estado, o IMD é uma unidade acadêmica especializada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A instituição de ensina capacita profissionais na área de tecnologia por meio de cursos técnicos, superiores e pós-graduações.

O Instituto também promove a formação de jovens com altas habilidades (também conhecidos como “superdotados”) que estejam cursando o ensino fundamental, médio ou os dois primeiros anos da graduação.

Vale do Silício brasileiro

Mas o objetivo do espaço vai muito além da capacitação de profissionais para o mercado de trabalho. “A organização do Instituto tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e inovação”, diz Anderson Paiva Cruz. Foi para tornar isso possível que o Parque Tecnológico do Instituto Metrópole Digital, no qual ele é diretor, foi criado em 2017.

Localizado em uma das regiões mais movimentadas de Natal, o Parque ocupa o espaço de cinco bairros e, segundo Cruz, oferece um ambiente favorável para o desenvolvimento dos negócios. Uma empresa credenciada tem acesso a consultorias, assessorias e suporte técnico provido pelo IMD.

A Instituição também oferece infraestrutura física, como salas de aulas e de reunião, coworkings e auditórios por preços extremamente competitivos, conta Cruz.

Segundo Rodrigo Romão, vice-diretor do Parque, um regime tributário diferenciado é outro fator que torna a região especialmente favorável para as empresas. Um negócio credenciado pode ter descontos de até 5% no ISS, 95% no IPTU e isenção completa do TLL.

Para a concessão desses incentivos, é necessário realizar um credenciamento digital. Os pré-requisitos são: estar localizado dentro da área do Parque Tecnológico e atuar na área de tecnologia da informação. O empreendedor também precisará apresentar o CNPJ da sua empresa, um descritivo das atividades e uma certidão negativa de débito municipal. “Caso a comissão avaliadora ainda tenha alguma dúvida, o empreendedor também pode ser chamado para contar um pouco mais do seu negócio”, diz Romão.

De acordo com Anderson Paiva Cruz, o propósito de tudo isso é apenas um: tornar o Rio Grande do Norte um polo de empreendedorismo, inovação e oportunidades. “O Parque Tecnológico atua para provocar em Natal a mesma coisa que aconteceu no Vale do Silício”. De acordo com o diretor do Parque Tecnológico Metrópole Digital, a integração com o ambiente acadêmico e a infraestrutura de ponta têm um papel fundamental para que isso se torne possível.

Com dois anos de funcionamento, o polo de TI já conta com mais de 50 empresas credenciadas.

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