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O Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis UFRN) informou, por meio de um boletim, que o terremoto de magnitude 5.8 que atingiu a região central do Oceano Atlântico na noite do último domingo (04), por volta das 22h, "não têm potencial de gerar tsunamis". No entanto, o boletim avisa que "de qualquer maneira, é de vital importância o monitoramento desta região".
A princípio, quando o fato foi divulgado, foi levantada a hipótese de uma onda gigante atingir cidades litorâneas do Nordeste, como Natal, Recife e Fortaleza, por exemplo, o que foi descartado pelo LabSis da UFRN.
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LEIA A ÍNTEGRA DO BOLETIM DO LABSIS
Às 21h40min (hora local em Natal, RN) do dia 04 de agosto de 2019 (00h40 UTC do dia 05 de agosto de 2019), foi registrado e localizado um evento sísmico de magnitude 5,8 Mw na Dorsal Meso-Oceânica. O seu epicentro foi a 740 km de distância de Fernando de Noronha, 1100 km de distância do litoral Potiguar e 100 km a Leste do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. O evento foi registrado por várias redes sismográficas mundiais e também por aquelas operadas pelo LabSis/UFRN, que fazem parte da Rede Sismográfica do Brasil.
A Figura acima mostra o registro deste evento na estação de Pedro Velho - RN. Eventos sísmicos nessa região são comuns, pois trata-se de uma zona de borda de placas tectônicas. O hipocentro teve sua profundidade estimada em 10 km de profundidade e a movimentação da falha foi do tipo sem rejeito (deslocamento) vertical. Eventos com esse tipo de movimentação não têm potencial de gerar tsunamis. De qualquer maneira, é de vital importância o monitoramento desta região. Para mais informações sobre sismologia, principalmente do Nordeste brasileiro, acesse: Sismos do Nordeste.
