
Bruno Teixeira da Silva, de 32 anos, conhecido como "Sultão do PCC", foi preso nesta quarta-feira (15) em uma cobertura de luxo na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Avaliado em R$ 5 milhões, o imóvel foi o local onde Bruno foi encontrado com duas namoradas — que não foram presas.
Apontado como fundador da facção Komando da Linha Verde (KLV), aliada do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele é acusado de liderar o tráfico de drogas e armas na região metropolitana de Salvador, especialmente na cidade de Camaçari, na Bahia. Bruno também é investigado por envolvimento em homicídios, sequestros, lavagem de dinheiro, roubo e corrupção de menores.
O criminoso já tinha três mandados de prisão em aberto e havia sido preso anteriormente, em 2017, no Ceará, mas respondia em liberdade. No momento da prisão, foram apreendidos dinheiro em espécie, barras de ouro, celulares e documentos falsos.
A operação foi coordenada pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) da Bahia e de São Paulo, com apoio da Polícia Civil da Bahia (DHPP) e da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
“Há seis meses intensificamos as operações de inteligência para capturar esse indivíduo, que determinava homicídios e comandava a distribuição de armas e drogas em Salvador e região”, afirmou o delegado federal Eduardo Badaró, coordenador da FICCO Bahia.