Soltura de autor da facada em Bolsonaro gera temor de 'queima de arquivo'

27 de julho 2022 - 03h54
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Nos meios políticos há quem não acredite em "coincidência" da possível soltura de Adélio Bispo, que na campanha de 2018 tentou assassinar o presidente Jair Bolsonaro. A soltura ligou o alerta para a possibilidade de o criminosos ser morto como "queima de arquivo". O desaparecimento de Adélio protegeria eventuais mandantesda facada e, de quebra poderia ser atribuído a bolsonaristas.

O cientista político Paulo Kramer sugere ao governo que dê segurança 24h para Adélio. "É um 'arquivo'".

Para Kramer, a situação é delicada e o possível assassinato de Adélio "pode ser usado como bandeira contra o bolsonarismo" nas eleições.

A Polícia Federal foi, na prática, impedida de investigar como advogados milionários assumiram a defesa de um homemsem ter onde cair morto.

O atentado tem mistérios não resolvidos, como o registro de presença de Adélio em Brasília na data do crime, graças à atuação doas advogados.

Adélio Bispo pode ser solto menos de quatro anos depois do crime, cuja pena com a premeditação, lembram juristas, varia de 12 a 30 anos.

Com informações do Diário do Poder