Sesap diz que remédios em falta na Unicat são distribuídos pelo Governo Federal

13 de Janeiro 2020 - 13h21
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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Governo Fátima Bezerra (PT) e a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) comunicaram nesta segunda-feira (13) que os medicamentos para portadores de doenças neurológicas que estão em falta na unidade fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e são adquiridos diretamente pelo Ministério da Saúde para serem distribuídos aos estados.

A previsão que o Ministério da Saúde deu ao estado do Rio Grande do Norte é de regularizar a distribuição destes medicamentos até o final do mês de janeiro, em virtude da finalização de processos administrativos de aquisição.

Atualmente o estoque da Unicat está abastecido em 35% dos medicamentos para tratamento das doenças neurológicas.

Segundo a Sesap, desde o ano passado a Unicat está trabalhando na melhoria dos serviços aos usuários, com a implantação do sistema de fibra ótica com mais economia e agilidade na transmissão dos dados e utilização do Sistema de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus) na rede hospitalar estadual, contribuindo para o controle e monitoramento dos recursos financeiros investidos na aquisição e na distribuição dos medicamentos nos hospitais.

PROTESTO

Na última sexta-feira (10) a Sociedade de Neurologia do Rio Grande do Norte, com o apoio do Conselho Regional de Medicina (CREMERN) publicaram uma nota conjunta em que manifestam total repúdio aos cortes na área da saúde e a constante falta de medicações via SUS (Sistema Único de Saúde), na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat). Conforme os médicos, a não assistência adequada aos pacientes provoca o adiamento de procedimentos e o aumento dos potenciais riscos de sequelas e morte.

Ainda segundo a nota, pacientes portadores de doenças graves como esclerose múltipla, doença de Alzheimer, síndrome de Guillain Barré, dentre outras inúmeras enfermidades, não apenas do campo neurológico, “vem constantemente sofrendo com a falta destas medicações de alta complexidade e custo”.

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