Servidor demitido do TSE diz à PF que há irregularidades em inserções

26 de Outubro 2022 - 08h52
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O coordenador do pool de emissoras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre Gomes Machado, de 51 anos, procurou a PF (Polícia Federal) nesta quarta-feira (26) depois de ter sido demitido da Corte eleitoral “sem que houvesse nenhum motivo aparente”.   

À PF, ele argumentou que se sentiu “vítima de abuso de autoridade” e disse “temer por sua integridade física”. O ex-funcionário também declarou que existem falhas na fiscalização da veiculação de inserções da propaganda eleitoral de candidatos pelas emissoras. A informação conta de declaração prestada à Superintendência da PF no Distrito Federal, obtida pela revista Veja.

No depoimento, Machado disse acreditar que o motivo de sua demissão seja o fato de que “desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”.  

À PF, Machado afirmou que seria preciso uma fiscalização para “saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”.

Em nota, o TSE disse que a demissão do funcionário faz parte de “alterações gradativas em sua equipe”.  “Em virtude do período eleitoral a gestão do TSE vem realizando alterações gradativas em sua equipe”, afirmou a Corte eleitoral.

Com informações do Poder 360