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Neste ano, 5.278 focos de incêndio foram registrados no Estado de São Paulo até este sábado (24). É o maior número de queimadas da série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), iniciada em 1998.
Metade do fogo (49%) ocorreu nas últimas 24 horas. Foram 2.621 pontos de queimadas da sexta-feira (23) até a noite deste sábado (24). O número é mais de 7 vezes maior que o total de registros de todo mês de agosto do ano passado (352).
A Defesa Civil do Estado colocou 34 cidades em alerta máximo para queimadas. Dessas, 24 enfrentam focos ativos de incêndio. A baixa umidade do ar e uma onda de calor intensificam o risco de novos focos. A qualidade do ar em São Paulo despencou, com o céu da capital adquirindo uma coloração avermelhada no fim da tarde de sexta (23), um fenômeno ótico provocado pela refração de raios solares na poeira e fuligem dos incêndios.
O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) criou um gabinete de crise para gerenciar ações de monitoramento e controle da situação. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência) da Defesa Civil, há focos ativos de incêndio em 30 cidades, motivo pelo qual foi estabelecido alerta máximo para grandes queimadas.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse neste sábado (24) que o governo está disposto a ajudar o Governo de São Paulo a amenizar a situação dos municípios que estão em alerta máximo por causa dos incêndios que assolam o Estado.
Os municípios em alerta máximo para incêndios são: Alumínio; Araraquara; Bernardino de Campos; Boa Esperança do Sul; Dourad; Iacanga; Itápolis; Itirapina; Jaú; Lucélia; Monte Alegre do Sul; Monte Azul Paulista; Nova Granada; Piracicaba; Pirapora do Bom Jesus; Pitangueiras; Poloni; Pompeia; Pontal; Presidente Epitácio; Sabino; Salmourão; Santo Antônio da Alegria; Santo Antônio do Arancanguá; São Bernardo do Campo; São Simão; Sertãozinho; Taquarituba; Torrinha; e Ubarana.
Com informações de Poder 360
