
Preso na última sexta-feira pela polícia boliviana, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta do PCC, foi expulso da Bolívia após audiência de custódia, entregue hoje pelas autoridades do país. O líder da facção nas ruas chegou a Brasília, onde ficará custodiado no mesmo presídio onde está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, outra liderança do PCC.
Tuta foi encaminhado a um presídio de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal (SPF). O objetivo é isolar lideranças criminosas e presos de alta periculosidade, segundo o Ministério da Justiça. O líder ficará custodiado na penitenciária federal em Brasília.
A operação para entregar Tuta à Polícia Federal envolveu mais de 50 agentes, segundo veículos locais. Uma das lideranças do PCC, ele foi preso após apresentar um documento falso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Ele tentava renovar o visto do seu Cartão de Identidade de Estrangeiro (CIE) com o nome de Maycon Gonçalves da Silva quando o sistema alertou que ele era procurado pela Interpol.
Ele fugiu do Brasil após vazar a informação de que ele era um dos alvos da Operação Sharks, em 2020. Em fevereiro de 2024, Tuta foi condenado a mais de 12 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de mais de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019.
Com informações de UOL