Ronaldinho Gaúcho nega a CPI ter sido sócio ou fundador da 18k

01 de Setembro 2023 - 03h43
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Em depoimento prestado nesta quinta-feira (24) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, o empresário e ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, negou ter sido fundador ou sócio da empresa 18k, acusada de lesar investidores em criptomoedas, os bitcoins. Ao confrontar a versão difundida pela comissão da Câmara dos Deputados, o ídolo da Seleção Brasileira afirma que teve seu nome utilizado indevidamente por empresários para criar a razão social da Ronaldinho Comércio e Participações LTDA.

“Nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda. Os sócios de tal empresa são os senhores Rafael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa. […] Inclusive já fui ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na condição de testemunha”, disse Ronaldinho Gaúcho.

Apesar de silenciar quando questionado se tais empresários são honestos, Ronaldinho alegou que foi vítima dos sócios da empresa batizada com sua marca. E admitiu que, em 2016, foi contratado pela empresa americana 18k Watch Corporation, para divulgar uma linha de relógios com sua imagem.

O ex-jogador detalhou que, em julho de 2019, a empresa brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, de propriedade de Marcelo Lara, o contratou para atrelar sua imagem a outros produtos, além do relógio. Mas afirma que tal contrato sequer foi executado, sendo rescindido em outubro de 2019, porque chegou ao conhecimento de seu irmão, Roberto de Assis Moreira, que Lara usava indevidamente a imagem do craque, sem autorização, via empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda, que comercializava bitcoins.

“Nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse meu nome e minha imagem”, garantiu.

Com informações de diário do Poder