
O senador Rogério Marinho (PL-RN) repudia a celebração da 26ª edição, em Brasília, do grupo de partidos e organizações de esquerda conhecido como Foro de São Paulo, que defende o fortalecimento das ideias “progressistas” em países da América Latina. Para o líder da oposição no Senado, o encontro contrapõe os princípios da democracia ao reunir representantes de nações antidemocráticas, como Cuba, Venezuela e Nicarágua.
Rogério Marinho destaca que, em março deste ano, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou Nicarágua por contínuas violações dos direitos humanos e a repressão as liberdades democráticas. Em setembro do ano passado, um relatório da ONU acusou a Venezuela por crimes contra a humanidade. Em janeiro deste ano, a organização não-governamental (ONG) Defensores dos Prisioneiros denunciou que Cuba mantinha 1.057 presos políticos, incluindo crianças, em razão de perseguições, ameaças e detenções promovidas pelo regime cubano.
“O Foro de São Paulo não é uma teoria da conspiração, como a esquerda propagou por anos. É um grupo que defende uma pauta ideológica retrógrada, que gera pobreza, miséria e violações aos direitos humanos”, diz Rogério Marinho. “Nos últimos seis anos, esse mesmo grupo se manteve distante do Brasil, enquanto nosso país retomava os trilhos do desenvolvimento econômico por meio das reformas e marcos legais. Agora, em mais um governo do PT, o Foro de São Paulo volta a dar as caras e se sente confortável para propagar em território brasileiro a sua agenda de retrocessos”, complementa.
Para o senador, a provável presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura do evento, bem como o fato de a reunião estar sob a coordenação de Mônica Valente, integrante da Executiva Nacional do PT, reforça a normalização do relacionamento entre o governo petista e membros do partido com ditaduras. “O PT banaliza os direitos humanos e afaga partidos e membros políticos de países que ameaçam, perseguem e agridem adversários políticos e o próprio povo, que, muitas vezes, só encontra o mínimo de dignidade e prosperidade fugindo de seu país, como ocorre na Venezuela”, diz Rogério Marinho.