RN tem situação financeira crítica e queda na arrecadação de 20%, diz secretário

23 de Junho 2020 - 03h32
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O Governo do Rio Grande do Norte realizou nesta segunda-feira, 22, mais uma coletiva de imprensa para atualizar os dados da Covid-19 no estado. O secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, explicou sobre as questões econômicas e a recomendação dos Ministérios Público Estadual (MPE), Federal (MPF) e do Trabalho MPT), recomendando que não inicie o plano de retomada das atividades econômicas no próximo dia 24.
 
De acordo com o secretário, a recomendação formalizada hoje pelos MPs nasceu de uma reunião virtual dos promotores e procuradores na última sexta, 19, com o Governo do Estado, na qual os representantes ministeriais já haviam adotado uma posição firme com relação à defesa de que não se iniciasse a retomada nesse momento, principalmente, por não haver o alcance do percentual de ocupação dos leitos críticos.
 
Na última quinta-feira, o Governo publicou portaria com os critérios para a primeira fase do plano de retomada das atividades econômicas no estado. As medidas foram definidas em conjunto com o setor produtivo, representado por instituições como a Federação das Indústrias do RN (Fiern) e Federação do Comércio do RN (Fecomércio). O plano deverá acontecer em 4 fases, divididas em 3 frações cada.
 
Carlos Eduardo afirmou que a situação financeira do Estado é crítica do ponto de vista econômico com queda na arrecadação em torno de 20% e a questão da economia como um todo. Ele citou que mais de dez mil pessoas perderam o emprego no último mês de abril. "O momento é muito delicado e o Governo, com muita responsabilidade, vai tomar a medida mais cabível neste momento", afirmou.