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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na quarta-feira (31) que o Brasil deve receber 25,5 milhões de doses das vacinas contra a covid-19 em abril. O número sign uma diminuição de 46% em relação ao cronograma previamente apresentado para o mês.
O planejamento divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 19 de março, antes de Queiroga assumir a pasta, listava 47,3 milhões doses previstas para abril. Deste montante, 23,2 milhões eram da vacina de Oxford/AstraZeneca, entre fabricadas no país e importadas. Outros 15,7 milhões seriam da CoronaVac, todas de produzidas pelo Instituto Butantan.
As demais doses era da Covaxin (8 milhões) e da Sputnik V (400 mil). Ambas ainda não receberam a autorização para uso emergencial no Brasil. Além disso, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Butantan já haviam anunciado que atrasariam a fabricação dos imunizantes.
“Há atraso na entrega. Estamos empenhados em antecipar a entrega, não é simples. Estamos empenhados em buscar com todas as armas que temos. Recursos existem, o que ocorre é a falta de vacinas”, afirmou Queiroga, ao lembrar que o Brasil tem mais doses contratadas.
Mesmo com a redução, o ministro continua confiante de que cumprirá a meta de 1 milhão de vacinados por dia já em abril. A promessa foi feita por ele logo que assumiu o comando da Saúde. Atualmente, o ritmo de vacinação no país é de, em média, 300 mil doses aplicadas diariamente.
Fonte: Poder360
