Praça Augusto Severo está abandonada há 4 anos

12 de Janeiro 2024 - 05h07
Créditos: Reprodução Inter TV

Abandonada há quase quatro anos, desde a pandemia de covid-19, a Praça Augusto Severo, localizada no bairro da Ribeira, segue sem perspectivas de reforma. A obra de recuperação do equipamento está paralisada há dois anos e não tem previsão de retomada, conforme informou a Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN). Enquanto isso, a praça histórica está tomada pelo grande acúmulo de lixo e da crescente vegetação. Sem iluminação, fiscalização ou qualquer tipo de segurança, a praça também convive com pontos de água parada, que contribuem para proliferação de mosquitos.

No local, ainda restam tapumes utilizados para isolar a obra, mas parte foi furtada, servindo inclusive para “construção” de uma moradia improvisada na praça, onde vive uma família de pessoas em situação de rua.

Atos de vandalismo, como pichações e furto de materiais, também são constantes no local, reclamam moradores e pessoas que trabalham no entorno. Eles lamentam a falta de investimento e cobram, pelo menos, uma previsão do poder público, além de destacarem a importância de preservar o espaço como um patrimônio cultural.

Em novembro do ano passado, o titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), Gustavo Coêlho, declarou que pretendia publicar a licitação até o fim daquele novembro e iniciar as obras neste mês de janeiro. Dois meses depois, a licitação sequer foi aberta e o processo está na fase de “levantamento”. O edital também previa recursos para conclusão de outras duas praças em Natal: a André de Albuquerque e a Praça Dom Vital, ambas na Cidade Alta. O orçamento inicial da obra tinha o valor de R$ 2.654.060,21.

Por nota, a SIN disse que ainda não é possível estabelecer uma previsão. “Realmente não há o que acrescentar [sobre o andamento da obra e motivos pelos quais a intervenção está há tanto tempo paralisada]. Sobre a retomada e prazos, não temos como precisar nesse momento. O levantamento está sendo feito e uma nova licitação precisará ser aberta para que uma nova empresa assuma esses serviços remanescentes, mas não é possível dar datas agora”, comunicou a pasta.

Com informações de Tribuna do Norte