O turismo no México resiste ao impacto da covid-19

21 de julho 2020 - 09h06
  Estudo mostra confiança do turista no destino, interesse e conectividade aérea  
 
Your image description goes here
  Cancun, México  
 

O setor de turismo é um dos mais afetados pela nova pandemia do novo coronavírus. Antes da pandemia da covid-19, em nível global, o setor contribuía com pouco mais de 10% para o PIB, enquanto no México a taxa era mais baixa, em torno de 8,7%. A Interamerican Network, uma agência de comunicação especializada em turismo, e sua parceira Inteligência Turística Mabrian, uma empresa espanhola de big data também especializada no setor, realizaram um estudo sobre os efeitos dessa crise nos indicadores de confiança, demanda e conectividade no Brasil, em junho, e, agora, no México, em relação aos seus principais mercados internacionais. A plataforma é capaz de analisar milhões de menções espontâneas de consumidores e possíveis visitantes sobre um destino nas redes sociais. Com esses dados e através das técnicas de processamento de linguagem natural e inteligência artificial, são calculados toda uma série de indicadores de percepção, satisfação e interesse em relação a um destino turístico.

O México se tornou o quinto país mais afetado pelas mortes causadas pela pandemia da covid-19 no mundo, com mais de 30.000 mortes, conforme relatado pelo Governo do país. Essa grave situação de saúde está afetando diretamente a indústria do turismo que, apesar de fazer um excelente trabalho de prevenção, vê como a reabertura dos principais destinos do país, iniciada recentemente, pode ser comprometida.

Índice de percepção de segurança de turistas estrangeiros em relação ao México

A situação da saúde no México está afetando a confiança demonstrada pelos potenciais visitantes. Entre 15 de fevereiro e 15 de julho, o Índice de Percepção de Segurança (PSi) do país caiu 13%. No entanto, essa evolução é diferente para os Estados Unidos, que demonstram maior estabilidade e nível de confiança de viajar para o México no período analisado. Logo atrás estão os brasileiros. Por outro lado, canadenses e argentinos são muito mais sensíveis à situação no México, mostrando maior instabilidade e queda no PSi.